Elul 7
- Andrea Kulikovsky

- 14 de ago. de 2021
- 1 min de leitura
וְנָתְנָ֤ה הָאָ֙רֶץ֙ יְבוּלָ֔הּ
A terra vai render sua generosidade[i]
Vamos abençoar a fonte
que nutre à plenitude
Os frutos da terra[ii]
Hoje acordei e li um artigo muito profundo sobre a lutadora indiana que foi eliminada nas quartas de final nas Olimpíadas. Ela fala da jornada dela, todas as vitórias no caminho para as olimpíadas e todas as circunstâncias que a levaram para o momento de angústia e dor da derrota nos jogos olímpicos. Como para ela deixar de lutar, desistir, nunca seria uma opção.
Penso nos frutos como o resultado daquilo que plantamos. É a colheita, o que trazemos ao mundo do nosso trabalho. Mas no fundo, talvez, os frutos mais importantes não sejam os esperados. Talvez a vitória em si não seja o fruto mais importante. Claro que tem uma importância e uma alegria enorme a vitória, em especial para um atleta que dedicou os últimos 5 ou 10 anos, muitas vezes uma vida inteira, somente para estar preparado para este momento. Mas talvez, o fruto mais importante seja mesmo o que apresentamos ao mundo ao expor nossas dores, nossas angústias, nossas fraquezas e nossas forças. Porque abrir o coração ao mundo requer uma força absurda!
Quais são os frutos inesperados que colhi este ano? Quais foram minhas forças e minhas fraquezas?



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